As amígdalas desempenham um papel crucial no sistema imunológico. Porém, em alguns casos, pode ser necessário retirá-las. Esta decisão é tomada com base em certos critérios médicos. Os principais motivos serão discutidos a seguir.
Infecções frequentes
Infecções repetidas nas amígdalas, conhecidas como amigdalites, podem justificar sua remoção. Se uma criança ou adulto sofre de amigdalite sete ou mais vezes em um ano, a retirada pode ser considerada. Essas infecções podem causar febre, dor de garganta e dificuldade para engolir.
Amigdalite crônica
Quando a amigdalite se torna crônica, a inflamação das amígdalas é constante ou reaparece frequentemente. Essa condição pode levar a desconforto contínuo e outros problemas de saúde. Nesses casos, a remoção das amígdalas pode ser sugerida pelo médico.
Amigdalite bacteriana recorrente
A infecção bacteriana das amígdalas, especialmente por estreptococos, pode exigir a remoção. Se a infecção for recorrente e não responder adequadamente ao tratamento com antibióticos, a cirurgia pode ser indicada. Complicações sérias, como abscessos periamigdalianos, também podem ocorrer.
Obstrução das vias aéreas
Amígdalas aumentadas podem obstruir as vias aéreas superiores. Isto pode causar dificuldades na respiração, especialmente durante o sono. A apneia obstrutiva do sono causada pelo aumento das amígdalas pode ser resolvida com a remoção cirúrgica.
Dificuldade para engolir
O tamanho das amígdalas pode causar dificuldades na deglutição de alimentos sólidos. Essa condição pode levar à perda de peso e outros transtornos nutricionais. A remoção das amígdalas pode aliviar esses sintomas.
Outros fatores a considerar
Os médicos também consideram a saúde geral do paciente. Idade, histórico de saúde e reação a medicamentos são avaliados antes de recomendar a cirurgia. Complicações relacionadas à remoção das amígdalas são poucas, mas possíveis. Portanto, a decisão é tomada com muita cautela.
Conclusão: Quando é necessário retirar as amígdalas?
A remoção das amígdalas é necessária principalmente em casos de infecções frequentes, amigdalite crônica, infecção bacteriana recorrente, obstrução das vias aéreas e dificuldade em engolir. A decisão deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa pelo médico. A saúde e o bem-estar do paciente são sempre a prioridade.
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