Quando se pergunta “qual é o maior ser vivo da terra?”, muitas pessoas podem pensar em baleias azuis ou elefantes africanos. Embora esses animais sejam enormes e impressionantes, o maior ser vivo é, na verdade, um organismo que muitas vezes passa despercebido: um fungo chamado Armillaria ostoyae, também conhecido como cogumelo de mel.

Onde pode ser encontrado?

O Armillaria ostoyae, que detém o título de maior ser vivo, é encontrado nas florestas de Oregon, Estados Unidos. Este fungo parasita se espalha através de um sistema de rizomorfos, estruturas semelhantes a raízes, que se expandem a partir de um ponto central. A extensão do Armillaria osteoyae cobre uma área impressionante de aproximadamente 965 hectares, o que equivale a cerca de 1.350 campos de futebol.

Como é o seu crescimento?

Por baixo da superfície do solo florestal, o crescimento do Armillaria é silencioso e constante. Os rizomorfos se espalham em busca de alimento através da madeira morta e em decomposição, absorvendo seus nutrientes. Este fungo também pode parasitar árvores vivas, a medida em que ele se propaga sob suas cascas. O crescimento contínuo do Armillaria ostoyae é estimado em cerca de 2.400 anos.

Como é medido?

A medição do maior ser vivo da Terra é feita pelo tamanho de sua massa conectada. Os rizomorfos do Armillaria trasecem uma complexa rede subterrânea que quase ninguém vê. A medição é mais baseada em análises genéticas do material do fungo em várias partes da floresta. Em 1998, o estudo que confirmou o Armillaria ostoyae como o maior encontrou que DNA idêntico estava presente em uma vasta área, confirmando que se tratava de um único organismo clonal.

Conclusão: Qual é o maior ser vivo da terra?

O título de maior ser vivo da terra pertence ao Armillaria ostoyae. Este fungo impressionante nos lembra que a maior vida do planeta pode não ser sempre a mais óbvia ou visível aos olhos. Suas vastas redes subterrâneas de rizomorfos destroem a percepção comum do que constitui grandeza na natureza. A verdadeira magnitude pode estar escondida sob a superfície, crescendo silenciosamente ao longo dos séculos.

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