No Brasil, a pensão alimentícia é regulamentada pelo Código Civil e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. O objetivo é garantir o sustento de filhos menores de idade e incapazes que não têm condições de se manterem sozinhos. Mas como funciona a pensão alimentícia?
Quem tem direito à pensão alimentícia?
O direito à pensão alimentícia é concedido principalmente aos filhos menores de idade. Em alguns casos, filhos maiores incapazes também podem receber. A obrigação é imposta aos pais. Porém, avós e outros parentes podem ser acionados em determinadas situações.
Determinação do Valor
O valor da pensão alimentícia é determinado pelo juiz. Consideram-se as necessidades do beneficiário e a capacidade financeira do alimentante. A fórmula “necessidade versus capacidade” é aplicada. Normalmente, um percentual da renda do responsável é estipulado.
Procedimento para Solicitação
A solicitação da pensão alimentícia deve ser feita por meio de uma ação judicial. Um advogado especializado pode ser contratado para representar o solicitante. Documentos comprobatórios das necessidades e da renda do alimentante são exigidos.
Alteração e Revisão
O valor da pensão alimentícia pode ser alterado. Mudanças nas condições financeiras de qualquer parte justificam a revisão. Uma nova ação judicial deve ser movida para formalizar a alteração.
Consequências do Não Pagamento
O não pagamento da pensão alimentícia resulta em consequências legais. A prisão civil do devedor é uma possibilidade. Além disso, o nome do devedor pode ser negativado junto às instituições de crédito.
Penhora de Bens e Renda
O devedor pode ter bens e até parte do salário penhorados para quitar o débito. A legislação brasileira é rigorosa nesse aspecto para garantir o cumprimento da obrigação.
Conclusão: Como funciona a pensão alimentícia?
Em suma, a pensão alimentícia funciona como um mecanismo para garantir o sustento de dependentes. A justiça estabelece o valor e fiscaliza o pagamento. A capacidade financeira do alimentante e as necessidades do beneficiário são analisadas. Quem não paga pode enfrentar sérias consequências, incluindo prisão e penhora de bens.
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